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exigindo dos intérpretes um alto grau de virtuosidade. Os toques são produzidos com os dedos, utilizando-se a entonação tímbrica “soalhas” (discos metálicos colocados aos pares ao longo do fuste). Estas se chocam entre si, devido aos impulsos das articulações, e produzem o som que caracteriza o riq. A classificação “idiofone” advém das soalhas (também denominadas batinelas, platinelas ou timbres). É comum o destaque dado a essa entonação, quando produzida em combinação com os dedos ou mesmo por “soalhas solo”. O Museu possui dois exemplares de riq: um traz o fuste
marrom, ornamentado com quadrados e triângulos na cor pérola; outro, com fuste pintado nas partes externa e interna, recebe decorações em cores contra um fundo avermelhado, além da membrana, também pintada, porém na cor azul, com
caracteres árabes.
Texto escrito pelo professor de percussão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Pedro Sá.
Dados gerais [classificação e nomes adicionais]
211.311 Tambores de caixilho sem cabo de membrana única
Riq (Fonte: BASE MINERVA, 2014), req, rebaba (Fonte: MIGUEZ,1890-1895)
Dados do exemplar [este item em específico]
Doação de João Baptista da Motta e Rodolfo Bernadelli
MIDC/EM/UFRJ 211.3 I2 Prat.5
Bibliografia
BASE MINERVA, 2014.
BERKLEY, 2009.
BETHENCOURT; BORDAS; CANO; CARVAJAL; SOUZA; DIAS; LUENGO; PALACIUS; PIQUER, ROCHA, RODRIGUEZ; RUBIALES; RUIZ, 2012.
BRAGA, 1973.
BRANDÂO, 2013.
CARVALHO, 1905.
MIGUEZ,1890-1895.
MIMO, 2014.
ROLLA, 1974.
PEDRO SÁ, 2014.
SOARES, 1990.
Notas